sábado, 31 de março de 2012

JOÃO BOLINHA


Olha ele aí!
Vamos conhecer um fragmento do livro João Bolinha Virou Gente, de Vicente Guimarães


Sabem quem eu sou? João Bolinha,
Boneco desengonçado;
Com quem brincar eu não tinha.
Pois vivia desprezado.

Entre a turma tagarela
Era um boneco prudente;
Um dia, que coisa bela!
Com a luz do sol, virei gente.

De boneco de bolinha
Passei a ser um menino,
Mudou-se toda, todinha
A rota do meu destino.

Terei lucrado ou perdido?
Não posso lhe responder:
Depois de o livro ter lido,
Tudo você vai saber.

Que lhe sirva de lição
Esta simples vida minha;
Eis o que, de coração,
Lhe deseja o João Bolinha.


João Bolinha virou gente, Vicente Guimarães (Vovô Felício), Editora Minerva: Rio de Janeiro, página 5.

segunda-feira, 26 de março de 2012

MENSAGEM DA SEMANA

Aproveite a semana

Aproveite todos os momentos que você tem.
E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar,
especial o suficiente para passar seu tempo...
E lembre-se que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade;
Até que você volte para a faculdade;
Até que você perca 5 quilos;
Até que você ganhe 5 quilos;
Até que você tenha tido filhos;
Até que seus filhos tenham saído de casa;
Até que você se case; até que você se divorcie;
Até sexta à noite;
Até segunda de manhã;
Até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova;
Até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos;
Até o próximo verão,Primavera, outono, inverno;
Até que você esteja aposentado;
Até que a sua música toque;
Até que você tenha terminado seu drink;
Até que você esteja sóbrio de novo;
Até que você morra, E decida que não há hora melhor
Para ser feliz do que AGORA MESMO...
Felicidade é uma viagem, não um destino.
 Curta a sua semana com muitas coisas boas!

Tenha uma ótima semana!

domingo, 25 de março de 2012

CONHECENDO NOSSA HISTÓRIA

A Escola Municipal Vicente Guimarães foi inaugurada em 31/10/1986,  na gestão do então prefeito de Belo Horizonte, Sr.Sérgio Ferrara. Este foi um marco para o bairro Letícia, na região de Venda Nova, que passou a contar com uma escola pública de qualidade.   A primeira direção ficou por conta das professoras Nadir e Marília, nos cargos de diretora e vice-diretora, respectivamente.
                                                     A inauguração


Depois delas, assumiram a direção os seguintes professores: Celita e Aparecida; Lindalva e Luzia; Ana Fossati, Mônica e Denise; Ana Lucia e Denise; Jainimar e Márcia; Ana Lucia e Áurea. Atualmente, a EMVG conta com  Regina Célia e Solange no comando da escola.

Naquela época havia 13 salas de aula, todas na na parte de cima do terreno,  cantina e  quadra. Foi cultivada uma horta  que chamou a atenção da comunidade pela fartura e qualidade das hortaliças produzidas.


Preparando a horta

No início dos anos 90 a Escola Municipal Professor Tabajara Pedroso precisava de um espaço para abrigar seus alunos enquanto seu prédio estava sendo construído. Foi aí então que surgiram as salas do bloco da parte de baixo do terreno da EMVG. A princípío estas salas foram utilizadas para abrigar os alunos da escola vizinha e posteriormente propiciou a admissão de um número maior de alunos

A escola foi inicialmente projetada para receber alunos de 1ªà 4ª série do "1º grau", nome este dado ao nosso atual Ensino Fundamental. A partir de 1995, como toda a Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte, a EMVG passou a funcionar como "Escola Plural", tendo sua organização dividida em ciclos, atendendo alunos do 1º e 2º ciclos.

No ano de 1993, atendendo a crescente necessidade da comunidade, a escola  passou a oferecer o ensino noturno, de 1ª à 4ª série, para o público adulto. Em 1996 este atendimento foi extendido até a 8ª série,  através do Curso Regular de Suplência Semestral, onde o aluno cursava cada série em seis meses. Assim, aquelas pessoas que haviam deixado os estudos, podiam retornar e concluir o 1º grau. Muitas pessoas foram beneficiadas pela Suplência da EMVG. Esta modalidade de ensino funcionou até o ano de 2003.

A partir de  2004 a Suplência parou de funcionar e, deste ano até 2009, alunos acima de 15 anos passaram a contar com o Ensino Regular Noturno, com o período letivo de acordo o diurno, tendo mais tempo e possibilidade de absorver os conteúdos.

Nestes 25 anos de existência a EMVG muito progrediu, tanto no que diz respeito a sua estrutura física, quanto pedagógica. Oferece do 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental, nos turnos da manhã e da tarde.
Feira de Cultura 2010



Hoje, sob a direção de Regina Célia e Solange, a escola conta com 118 funcionários, entre professores e demais profissionais indispensáveis à educação. Há 19 salas de aula equipadas com aparelhagem de vídeo e TV; uma biblioteca com rico acervo e espaço acolhedor, propício à leitura; ampla cantina; quadra de esportes; sala para aplicação do Projeto de Intervenção Pedagógica; Laboratório de Informática e Sala de Mecanografia. A escola disponibiliza ainda, o projeto Escola Integrada, onde os alunos passam a maior parte do seu  dia na escola. Neste projeto, as crianças recebem alimentação, oficinas diversas e apoio pedagógico. Aos sábados e domingos os moradores do bairro Letícia e vizinhança contam com o Projeto Escola Aberta, que como o próprio nome diz, deixa a EMVG de portas abertas para recebê-los, oferecendo lazer, esporte, educação e cultura, através de suas oficinas.

 Nosso mascote é o João Bolinha, personagem criado por nosso patrono, o escritor e jornalista mineiro Vicente de Paulo Guimarães, falecido cinco anos antes da inauguração da escola. Mas sobre ele falaremos em uma outra postagem. Fiquem "ligados"!


Colaboração: Professora Maria Aparecida  Gomes Freitas

segunda-feira, 12 de março de 2012

VOCÊ SABIA?


12 DE MARÇO - DIA DO BIBLIOTECÁRIO

O Dia do(a) Bibliotecário(a) foi instituído pelo decreto nº 84.631, de 14/4/1980, junto com a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca. Foi escolhido o dia 12 de março em homenagem ao nascimento de Manuel Bastos Tigre (ocorrido em 1882), o nosso mais conhecido e ilustre bibliotecário.

Bastos Tigre foi jornalista, poeta, humorista, redator publicitário, autor teatral, filatelista e engenheiro eletricista. Decidiu abandonar sua profissão de engenheiro porque se apaixonou pelo ofício de bibliógrafo. Ele trouxe dos Estados Unidos o sistema de classificação decimal desenvolvido pelo bibliotecário norte-americano Melvil Dewey.

Com esse conhecimento, ganhou o concurso público para o cargo de bibliotecário do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Mais tarde, foi transferido para a Biblioteca Nacional, a maior do Brasil, e, depois, para a Biblioteca Central da Universidade do Brasil. Foi nessa época que seus talentos se evidenciaram ainda mais, em razão das inúmeras contribuições trazidas para a ciência da biblioteconomia.

Na Antigüidade, quando foi inventada a escrita, os bibliotecários eram responsáveis pela escrita e armazenamento dos livros. Os escribas, por exemplo, escreviam as leis e registravam fatos do cotidiano.

Já na Idade Média, as bibliotecas passaram a ter um caráter religioso, e a função do bibliotecário ficou a cargo dos monges, que eram copistas e os próprios editores dos livros. Sua preocupação, porém, era apenas preservar o acervo e proteger as obras.

O profissional da área de biblioteconomia administra bancos de dados e se responsabiliza por classificar e armazenar informações, além de orientar o público que procura uma biblioteca.

Hoje em dia, o bibliotecário é o profissional responsável não só por preservar a informação, como também por fornecê-la. É também sua responsabilidade garantir um acesso rápido e seguro a essas informações. Ele zela não pelo acervo de livros, periódicos e documentos gravados em discos ou em modernas mídias digitais.

Visto que o funcionamento das modernas bibliotecas é bastante complexo, existem atualmente cursos universitários destinados a preparar pessoas especializadas para nelas trabalharem.

Fica aqui nossa homenagem a todos os bibliotecários, principalmente à Sonia, Cibelle e Regilaine que cuidam com muito carinho, dedicação e competência da Biblioteca Bartolomeu Queiroz, mais conhecida como a "Biblioteca do Vicente".

Parabéns e muito obrigado por todo o auxílio dado aos alunos e funcionários da EMVG.



Fonte: www.paulinas.org.br

MENSAGEM DA SEMANA

As três peneiras

Olavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...

Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou:

- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

- Peneiras? Que peneiras, chefe?

- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?

- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...

E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:

- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também
dissessem a seu respeito?

- Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Olavo, assustado. - Então, - continua o chefe - sua historia vazou a segunda peneira.

- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passa-lo adiante?

- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.

- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais  felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua: - Da próxima vez em que surgir um boato por
aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque:

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS, PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS, PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.

sexta-feira, 9 de março de 2012

FICA A DICA

ELOGIO NA MEDIDA CERTA

A baixa autoestima é vista como uma espécie de carência de vitaminas emocionais para as crianças e adultos.

Preocupados com o desenvolvimento dos seus filhos e com suas conquistas, alguns pais exageram na hora dos elogios.

Mas como tudo em demasia pode ser prejudicial, com o elogio não é diferente.

Criança viciada em elogios pode se tornar problema na escola. Ela sempre ficará na dependência da aprovação verbal dos professores.

Adulada em excesso e sem motivo, a criança cresce esperando o mesmo de todas as pessoas.

Hoje, ela espera o afago verbal dos pais, dos professores. Amanhã será do chefe, da namorada ou do namorado para se sentir bem.

É que o excesso de elogios, e nem sempre verdadeiros, gera insegurança e não autoestima.

O educador, escritor e pai de cinco filhos, Paul Kropp, de Toronto, estabeleceu alguns itens que acredita importantes para aumentar a autoconfiança dos nossos filhos, sem correr o risco de sermos demasiadamente generosos em elogios, sejam eles merecidos ou não:

1. Inclua seu filho no que você estiver fazendo. E lembre-se de que nem tudo precisa ser perfeito no trabalho dele. Deixe a criança
experimentar, agir, auxiliar. Pequenas tarefas falam de responsabilidade e amadurecimento.

2. Não apresente ao seu filho obstáculos grandes demais. A dificuldade das tarefas atribuídas às crianças deve ir aumentando aos poucos.

3. Não corra para ajudar o seu filho. Dê a ele a chance de experimentar a frustração. A frustração faz parte do mundo real e a criança deve aprender, desde cedo, a lidar com ela.

4. Certifique-se de que ele tenha desafios fora de casa: grupos de excursão, equipes de natação, aulas de música.

5. Elogie os resultados finais com sensatez. Quando descobrir nos olhos de seu filho que ele está satisfeito com algo que fez, não seja severo na crítica.
Finalmente, para ajudar a criança a desenvolver uma noção real de seu valor: Preste atenção ao que seu filho faz ou diz - você não precisa concordar, mas tem de ouvir.

Encontre tempo suficiente para desenvolverem projetos juntos, sem perder de vistas as habilidades da criança.

Lembre-se de que não são os falsos elogios que constroem a identidade de seu filho, mas sim a atividade e o sucesso.

Os elogios, por si mesmos, não levam os filhos a crescer e buscar novos desafios. E para aquele que sabe o que quer, não serão uma ou duas críticas que o irão abater.
Por tudo isso os pais, que conhecem seus filhos, devem usar de bom senso. Elogios e críticas bem dosadas, aliadas ao tempo e esforço pessoal, possibilitam a autoconfiança e a consciência do próprio valor.

O falso elogio enche a criança de expectativas irreais. A falta deles acaba por desvalorizá-la e deprimir.

Quando a criança precisa de um elogio para elevar a sua autoestima, terá dificuldades para aprimorar o seu caráter porque estará sempre na dependência do que os outros pensam. Estará buscando aprovação e não aprimoramento.

Incentivar é permitir a possibilidade da experiência, do erro e do acerto. Eis o caminho ideal para a correta formação do caráter dos nossos filhos.

Fonte:
Baseado no artigo no artigo "Seu filho é viciado em elogios?", da revista Seleções Readers Digest, de maio de 2000. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3306&stat=0

segunda-feira, 5 de março de 2012

Mensagem da Semana

A Lição da Borboleta

   Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.

Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.


Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura  e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre  do casulo.

"Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
  Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados.
Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.
 Nós nunca poderíamos voar!"